Resumo:
- A roupa virtual é uma tendência onde marcas vendem peças para serem usadas exclusivamente no mundo digital. Ela é usada em fotos, vídeos e ambientes virtuais em geral;
- Quem compra esse tipo de look tem a intenção expressar a sua identidade nas redes sociais e internet em um geral, sem necessidade de adquirir uma peça física que ocupa espaço no armário;
- A modelagem dessas peças devem ser feitas com ferramentas e sistemas completos, realistas e práticos. O Audaces Fashion Studio é isso e muito mais. Faça agora o teste grátis da multissolução Audaces360!
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A tecnologia de modelagem de roupa virtual, muito usada em video-games e espaços de interação social digital, como SecondLife e Metaverso, chegou a um ponto altamente realista. Hoje, pessoas compram peças virtuais e as “vestem” ao tirar fotos, como com filtros.
Porém, a tendência da moda virtual está longe de chegar ao seu ápice. E quanto mais distante a tendência está do seu ponto mais alto, mais ela tem espaço para crescer. Se você quiser ingressar nesse mercado, seja como estilista, empreendedor ou criador de conteúdo, saiba que é uma pauta quente.
O ideal para começar nessa jornada é estudando o que é e como funciona a moda digital, incluindo os principais elementos desse mercado. Conhecer também marcas, ferramentas e outros recursos é fundamental. Contaremos tudo a você no artigo a seguir, com ilustrações realistas de como funciona.
Sumário
Faça uma boa leitura!
O que é roupa virtual e como funciona a moda digital?
Roupas virtuais são peças que, como diz o nome, existem apenas no ambiente online. Antigamente, eram apenas exemplos para produção ou tecnologia para desenvolvimento de jogos e efeitos visuais de cinema. Mas a fronteira entre o mundo digital e físico está cada vez mais tênue.
Hoje, a modelagem de roupas virtuais também servem para outras propostas. A realidade virtual, como a do Metaverso, é um grande exemplo. Estilistas criam roupas para avatares, inclusive associando ao comércio de NFTs, se tornando uma nova oportunidade na indústria da moda.
Também há o avanço da criação de uso de avatares como representantes por marcas. É a Lu da Magalu o grande exemplo. Quem cuida do guarda-roupa desses personagens? Foram os estilistas e designers de roupa virtual que entenderam o avanço da moda digital.
Por fim, mas não menos importante, há o grande advento atual. Pessoas compram roupas virtuais que funcionam como filtros em fotos para que, nessa mídia, pareça que eles a estão usando. É uma proposta para a autoestima de quem quer inovar sem encher o guarda-roupa.
Para entender melhor a moda digital, você precisa conhecer estes quatro conceitos abaixo:
Moda 3D
Moda 3D é o termo que se refere a toda essa cultura, indústria, arte, ferramentas e profissionais focados no mercado fashion digital. Ou seja, é um ambiente virtual, a par da indústria 4.0, que transporta toda a cadeia produtiva e o consumo para dentro das telas do computador e dos smartphones.
É a modelo com inteligência artificial, é o comércio de NFT, é a responsabilidade pela sustentabilidade, é a pessoa que compra uma camiseta que aparecerá apenas na foto. Incrível, não é?
Para deixar ainda mais real, saiba que existe uma semana de moda brasileira totalmente dedicada às roupas virtuais que é a primeira na América Latina inteira. Se trata do Metafash e, se você quiser trabalhar com fashion digital, considere colocar esse evento no seu calendário de moda.
Influenciadores virtuais
Não se espante caso um dia abra sua revista de moda e encontre bonecos fashion no lugar de modelos, influenciadores e trendsetters de verdade. A evolução da tecnologia 3D está cada vez mais realista e os influenciadores virtuais estão servindo de manequim para apresentar novas coleções e lifestyle.
Sendo opções muito mais econômicas do que profissionais humanos, também ganham a graça das pessoas e não têm limites em posições de foto. Esses influenciadores virtuais estão cada vez com mais personalidade e voz. Quem sabe a criação de influenciadores virtuais também não estoura na indústria 4.0?
Desfiles digitais
Em uma matéria escrita para a Vogue Brasil, a editora-assistente de moda Alice Coy trouxe um questionamento interessante: será que os desfiles 3D são o futuro das apresentações virtuais?
As semanas de moda presenciais não serão descartadas, mas um novo mundo fashion surgiu e está crescendo – e esses eventos de moda digital acontecerão em paralelo.
Mais acima, mencionamos o Metafash, a primeira semana de moda digital brasileira, mas também podemos citar o The Fabric of Reality, o Another Place, o Metaverse Fashion Week e vários outros.
Vitrines 3D
As vitrines virtuais são o que o nome diz. Se trata de uma forma de apresentar peças de roupa em modelos 3D, dispensando o exemplar físico. Podem ser totalmente online ou hologramas de lojas físicas.
Algumas marcas oferecem a venda de roupas digitais nessas vitrines para que, posteriormente, se adquira uma versão física.
O pulo do gato está na oportunidade de trabalhar com dados. Graças ao machine learning e o Big Data, a vitrine 3D do seu negócio pode oferecer os modelos ideais para o seu cliente logo que ele entra no seu site. As dicas perfeitas no momento certo aumentam o faturamento da sua confecção, virtual ou não.
Quais são as tecnologias usadas para a criação de roupa virtual?
As tecnologias que estão envolvidas no mercado digital são, muitas vezes, análogas àquelas que se usa na produção de peças físicas. Isso é, quando não são as mesmas, que é no caso de softwares de modelagem, por exemplo.
Mas de maneira geral, as marcas de roupa virtual trabalham com ferramentas que auxiliam na criação, boas plataformas de vendas, segurança digital para proteger modelos, blockchain para os NFTs e marketing digital.
Outras podem aparecer conforme sua necessidade específica. Mais à frente neste artigo, daremos a dica de uma excelente solução para a criação de uma confecção que queira vender nesse segmento.
Quais são as vantagens de criar roupa virtual?
Confecções que trabalham com a moda digital podem abraçar muitas vantagens. Entre elas, redução do desperdício de matéria-prima e um alcance mundial para as suas peças.
O Digital Fashion é uma área em evolução e diversos segmentos estão surgindo ou se expandindo. Sendo assim, embarcar nessa tendência é uma grande oportunidade de negócio. Estude o mercado, considere as possibilidades, seja estratégico e monte uma confecção com futuro.
Exemplos de marcas que apostam em roupas virtuais
As marcas que apostam em roupa virtual não se limitam a empresas de modelagem para vídeo-games e filmes. Pelo contrário, as maiores representantes desse mercado são as fabricantes que migraram para o meio virtual e hoje vendem em modelo híbrido.
Isso, no entanto, não impediu de soluções diferenciadas aparecerem.
Já há confecções que funcionam 100% de forma digital, sem oferecer uma peça física sequer. E há também outras que funcionam como marketplaces ou conectoras entre lojas e clientes. Entenda melhor algumas das principais marcas de roupas virtuais abaixo:
The Fabricant
The Fabricant é uma marca holandesa de roupas que resolveu, em 2019, abraçar o mercado da moda digital e lançar a sua primeira roupa virtual. Acredite se quiser, mas eles conseguiram leiloar uma das primeiras peças por US$ 9.500 (dólares), equivalentes na época a mais ou menos R$ 60 mil.
E sabe por que apostaram nessa? Pois haviam feito uma pesquisa e descobriram que 9% da população de países desenvolvidos montam looks só pra uma foto. Não é mais interessante já comprar uma roupa virtual, que nem ocupa espaço no guarda-roupa?
Hot Second
Essa empresa, inglesa, já foi por um caminho diferente. Em vez de dinheiro, eles “cobram” em doações de roupas para devolver ao seu cliente uma peça digital, que podem inclusive serem produzidas pela Carling e The Fabricant.
Qual o propósito desse modelo? Além do incentivo ao uso da moda virtual, ainda não encontramos como funciona o faturamento desse negócio.
Caso a ideia seja um incentivo à sustentabilidade e uma forma de encaminhar doações de roupa, achamos uma proposta bem interessante. Inclusive, lançamos recentemente um artigo que mostra como uma confecção pode lucrar ao mesmo tempo que combate o consumismo na moda.
Carlings
A Carlings é definitivamente uma das prioneiras da roupa virtual. A empresa escandinava é tão moderna que suas peças não possuem gênero nem tamanho e se adaptam imediatamente ao corpo de qualquer pessoa em uma foto.
E não pense em estoque ilimitado, que é uma vantagem comum no mercado online: essa marca vende coleções e peças exclusivas e limitadas.
Mas relaxa com os zeros. Diferente da The Fabricant, suas peças não estão chegando a valores tão grandes quanto o vestido que custou mais do que um carro popular no Brasil.
A primeira peça da Carlings, por exemplo, lançada em 2018, podia ser comprada por calores entre € 10 e € 30, equivalentes a mais ou menos R$ 51 e R$ 153, respectivamente, hoje.
Só que o que ninguém conta por aí é que, mesmo com tanta coisa bacana nesse e em outros caros, há obstáculos específicos dos bastidores da criação de moda digital.
Descubra aqui quais são eles e como superá-los
Gucci
Claro que a incrível marca de roupas Gucci, trendsetter mundial, não ficaria fora dessa tendência. Sua ação foi polêmica em 2021 quando essa empresa italiana lançou a coleção Gucci Virtual 25, uma coleção de calçados que custavam a partir de R$ 50.
A peça pode ser visualizada no corpo do cliente através de filtros de apps de realidade aumentada e transferida para jogos.
O mesmo ocorreu com uma bolsa que a Gucci resolveu lançar tanto no mundo físico quanto dentro do jogo virtual Roblox. Acredite se quiser, mas a versão digital era mais cara! No mínimo, esse tipo de ação traz reconhecimento de marca que sempre se converte em vendas quando é bem feita.
Confira os benefícios e impactos da transformação digital na indústria
Dressx
A Dressx, como se denomina, é a maior loja de moda digital que apresenta coleções de roupa 3D das marcas contemporâneas mais bem conhecidas que nasceram tanto no mundo físico quanto no espaço digital.
É uma grande plataforma de comércio de roupas desse mercado. A DressX acredita que já se produz muito mais roupa atualmente do que a humanidade precisa.
A marca, que existe apenas no digital, também se conecta com o Metaverso, oferece a possibilidade de compra de NFTs, e é uma grande promotora da moda virtual.
Como não é uma confecção, fecha parcerias com as mais variadas marcas do mundo fashion, como a L’Officiel, uma revista de moda, para lançar coleções.
Conheça mais exemplos de marcas que criam moda com realidade aumentada
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