A mão de obra especializada assume valores de manutenção elevados em diversas áreas de atuação e, muitas vezes, esse montante é incompatível com a realidade das empresas. Na indústria da moda, os estilistas fazem parte dos profissionais que geram alto custo para as confecções. Um dos principais desafios do mercado de moda é construir uma marca e coleções de produtos atrativos para o consumidor.
Nas pequenas empresas é comum encontrar os proprietários desempenhando o papel do criador. Em outros casos, a função é desenvolvida por um funcionário cuja as atividades, é agregada o dever de desenvolver ideias de produtos para fabricação. Embora esses profissionais tenham habilidade, criatividade e bom gosto para essa tarefa, não possuem a formação específica ou desconhecem as metodologias utilizadas no processo de criação.
Os funcionários que são responsáveis pelo desenvolvimento e criação de novos produtos, costumam ter uma demanda grande de trabalho e, portanto, pesquisas importantes sobre materiais e tendências ficam em segundo plano, um olhar atento ao consumidor é dispensado, e ainda, uma sobrecarga de responsabilidade é lançada sobre eles.
Compreende-se que estas são saídas encontradas por muitos empresários para driblar os altos custos de um profissional de criação, seja ele designer ou estilista. No Brasil, a carga tributária sobre a folha salarial é bastante alta, o que assusta e incentiva ainda mais saídas informais como essa.
Resolver o impasse sem perder o profissionalismo é outro desafio do mercado de moda. Para isso, algumas empresas têm dado significativa importância para a terceirização de algumas etapas do processo de produção. Contratar outras empresas para prestar serviços, apresenta-se como uma importante opção para o desempenho de especificidades da produção, mantendo o nível de qualidade e especialidades desejadas.
Um bom profissional de criação tem alto custo para as empresas, mas tudo isso por uma razão bastante simples: ele é responsável pela criação e pelo desenvolvimento não apenas de produtos fabricáveis, como também de peças que estejam alinhadas às tendências da moda, de consumo e ao público-alvo da empresa. O trabalho do criador envolve técnicas e habilidades, não apenas a sua criatividade. Além disso, poucos profissionais se apresentam capacitados e experientes para desempenhar essa função, o que acaba valorizando ainda mais a sua atividade e torna a categoria requisitada.
Reconhecer a importância desse profissional é um desafio do mercado de criação, pois os empresários e gestores precisam estar cientes da responsabilidade que envolve essa função dentro das indústrias de confecções, compreendendo assim, que os custos apesar de elevados, são coerentes com as atividades que eles desenvolvem diariamente. Além disso, são os criadores os responsáveis direto pelo sucesso ou fracasso das marcas.
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Até a próxima pessoal!
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