Resumo:

• Todo produto comercializado tem em um código de barras para facilitar o controle de processos internos e externos;
• O GTIN é composto por números que ficam abaixo do código de barras;
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A necessidade de gerir seus produtos de forma correta, com fácil acesso e que seus consumidores conseguissem encontrar, fez com que a indústria criasse um código associado às mercadorias, tornando o seu reconhecimento único.

Esse código pode ser escaneado por máquinas e encontrado por sistemas, facilitando as operações.

Para utilizar esse recurso, existem algumas normas a serem seguidas. Neste post, você conhecerá mais sobre o GTIN, sua importância para a indústria da moda e dicas para aplicar na sua empresa.

Continue a leitura!

O que é GTIN?

O GTIN é conhecido popularmente como código de barras. A sigla, em inglês, tem como significado Global Trade Item Number, traduzido para Número Global do Item Comercial em português.

Ele foi criado e administrado pela GS1, organização que centraliza a geração de códigos em todo o mundo.

Trata-se de um padrão mundial utilizado para identificar quaisquer itens pedidos, precificados ou faturados dentro de uma cadeia de suprimentos.

No varejo físico, o GTIN é usado para identificar os produtos; já no digital, é usado para distinguir os produtos uns dos outros.

Os números que aparecem logo abaixo do código de barras podem ter quatro formatos distintos: com 8, 12, 13 ou 14 dígitos.

Leia mais: Quais são os impactos que a tecnologia aplicada na moda traz para a indústria têxtil?

Quais são os tipos de GTIN usados na indústria da moda?

Existem diferentes tipos de GTIN e eles podem ser usados especificamente para as situações que melhor se encaixam na sua empresa.

Alguns detalhes, como o tipo de produto, o local de aplicação do código e os detalhes logísticos, influenciam na escolha do código ideal.

É comum o código do produto aparecer na embalagem; mas, no caso na indústria têxtil e de moda, funciona diferente. Quando se trata de roupas e acessórios, o GTIN costuma vir no próprio produto, anexado em sua etiqueta.

Por este motivo, é preciso entender qual a opção ideal para sua empresa. Os principais tipos são:

• EAN / UPC: usado na maioria dos bens de consumos vendidos nos pontos de vendas (PDVs);
• GS1-128: permite a codificação de diversas informações, além de amplamente usado para rastreamento logístico;
• ITF-14: é um código específico para impressão em caixas de papelão.

A era da indústria 4.0 traz evolução, mas também aumenta o uso de dados. Isso faz com que uma tendência para os próximos anos seja a substituição do código de barras pelo QR Code.

Leia mais: Entenda como funciona a moda digital e quais as vantagens para a confecção

Qual é a diferença entre GTIN, EAN e SKU?

No Brasil, a forma mais comum e usada, assim como na maior parte do mundo, é o GTIN-13 – também conhecido como EAN ou EAN-13, sigla aplicada na Europa.

A diferença entre GTIN e EAN é apenas a nomenclatura em cada continente, mas SKU é algo bem distinto. Termo em inglês para “Stock Keeping Unit”, significa Unidade de Manutenção de Estoque em português.

O SKU é uma sequência de caracteres alfanuméricos usado para identificar itens e ajudar na gestão dos estoques. Essa combinação é atribuída a um produto específico e, ao pesquisá-lo, ele pode ser facilmente encontrado.

Se usa bastante o SKU em lojas físicas, marketplaces, plataformas de e-commerce e quaisquer outras empresas que queiram organizar seu estoque.

A principal diferença entre GTIN, EAN e SKU é que os dois primeiros sempre terão a sequência numérica de, no máximo, 13 dígitos. Já o SKU pode conter números e letras.

Além disso, GTIN e EAN devem ser lidos e rastreados pelo leitor do código de barras. Já o SKU é usado para organização interna das lojas.

Leia mais: O que é takt time e como calcular nos processos da sua empresa?

Como saber o GTIN de um produto têxtil?

Para não haver erros ou confusões, o GTIN tem sua formação constituída da seguinte forma:

Ele começa com o prefixo GS1 de Empresa, que é atribuído ao negócio quando ele se filia ao GS1. Após isso, vem a Referência do Item, que é atribuído à empresa responsável pelo produto. E, para concluir, temos o Dígito Verificado.

Existem alguns elementos básicos que caracterizam um item que pertence à indústria têxtil. Por exemplo:

• Tipo de produto;
• Nome da marca;
• Material;
• Tamanho da peça;
• Cor e/ou estampa;
• Método de apresentação.

Como gerar o código GTIN dos produtos da sua confecção?

Para gerar o GTIN dos produtos da sua empresa, é necessário ter um cadastro no GS1.

Ao realizar o cadastro, você terá acesso ao Cadastro Nacional de Produto (CNP) e, a partir dele, será possível gerar novos códigos.

O que é CNP e como funciona?

O Cadastro Nacional de Produtos (CNP) centraliza todas as informações técnicas dos produtos do país.

Através dele, é possível gerar códigos de barras e imprimir etiquetas para usar nas embalagens.

Com o CNP, é possível obter alguns recursos, como o uso de códigos do GS1 para identificar e localizar produtos, além de vender de forma online.

O Cadastro Nacional de Produtos ainda ajuda a gerar relatórios, importar listas de produtos para o sistema e gerenciar usuários para atualização dos dados. Além de cadastrar informações necessárias sobre os produtos, como descrição, marca, imagem, peso e volume.

Assim, ao criar um novo GTIN, é preciso inserir corretamente todas as informações dos produtos, como as descritas acima, para que ele possa gerar um código válido.

Quais são os benefícios do GTIN?

Se você deseja vender seus produtos de maneira online, saiba que o GTIN é muito importante para o seu comércio e bom desempenho.

Ao vender um produto online, mercados e varejistas diferentes usam o mesmo GTIN, permitindo competir igualmente entre si.

O GTIN tem como objetivo ajudar o empreendedor a organizar e ter fácil acesso aos seus produtos. Algumas das melhorias que ele pode trazer a sua empresa são:

• Controle de estoque;
• Automação no recebimento;
• Conferência do pedido;
• Envio de nota fiscal;
• Código único para controle de produtos;
• Sustentabilidade;
• Rastreabilidade.

Leia mais: Aprenda sobre o que é ESG e como aplicar na sua confecção de moda

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• Recomendações em poucos passos;
• Indicação de conforto;
• Informações das recomendações realizadas;
• Métricas do seu negócio e público-alvo;
• Painel de gerenciamento intuitivo;
• Relatórios informativos de desempenho sobre as recomendações da loja.

Conclusão

Todos os produtos comercializados precisam de um código de barras para controle interno da empresa e geração de notas fiscais.

Além destes, existem diversos outros benefícios para o seu negócio ao utilizar o GTIN, como a rastreabilidade do seu produto até chegar ao cliente.

Porém, existem alguns custos que parecem invisíveis e, quando não detectados, podem atrapalhar não apenas o financeiro da empresa, mas também o andamento do trabalho.

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