No último texto, introduzi o assunto sobre as startups – Startups, verdade e startups de Moda. Empresas “.com” , geradoras de hard e/ou softwares, cuja origem se remete à década de 90. Naquela época (e ainda hoje), a maioria estava situada no Vale do Silício, região da Califórnia, EUA. Foi de lá que saíram empresas como a Google, Apple, Facebook, Microsoft e inúmeras outras.
Sem dúvida, o grande avanço oferecido pelo boom da internet àquela época, propiciou igual incentivo para que empresas nacionais (como por exemplo, “Peixe Urbano” e “Buscapé”) fossem criadas.
O que todas perseguem, como também já visto no texto anterior, é a máxima rentabilidade com a minimização de custos operacionais. Acriatividade delas reside muito mais no Modelo de Negócio apresentado (ou seja, como transformam o seu trabalho em dinheiro), do que no produto e/ou serviço vendidos.
Eric Ries, (“The Lean Startup: How Today’s Entrepreneurs Use Continuous Innovation to Create Radically Successful Businesses”, Crown Business), oferece-nos esclarecimentos sobre alguns dos inúmeros modelos de negócios dessas empresas ao comentar sobre o Modelo de Negócios da Google. A empresa se baseia em cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca. Portanto, a cada click no “curtir” do Facebook, este transforma-se em lucro efetivo à empresa; o que é o chamado “Modelo de Negócio”.
Em um ambiente, no caso, o contexto eletrônico da internet, onde o acesso livre a conteúdos propicia um pretenso poder de escolha, todos se julgam no direito de ser donos de suas próprias atitudes: tanto para quem oferece as informações (em forma de produto e/ou serviço), como para quem as procura. Fato esse, muito perigoso.
Abaixo, aponto alguns links nacionais para consulta sobre startups:
– Associação Brasileira de Startups
– Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital
– Prime-Finep (programa que apoia empresas embrionárias)
– GEOPI: Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e Inovação
No próximo post, irei abordar outros aspectos referentes as startups.
Por Joelma Leão
Professora e Consultora de Moda, Educação e Comportamento de Mercado