Por Thais Beloso
Estilista e modelista autônoma (moda feminina casual e moda pet)
O mercado pet vem crescendo a cada ano e se tornando mais e mais competitivo. Já são inúmeras marcas, modelos e acessórios que compõem a seção de beleza nas lojas de agropecuária, trazendo sempre novidades e deixando o consumidor maravilhado diante de tantas opções e tecidos para moda pet.
A busca pela inovação nesse mercado trouxe mudanças significativas e importantíssimas para a produção, tornando nossas empresas mais competitivas, capazes de oferecer produtos de qualidade e com um preço mais acessível. Porém, a escolha dos tecidos para moda pet deve ser muito bem pensada.
Sumário
Capa para pet dupla face feita de Soft e Tricoline
Foto: Autor
Às vezes, para se reduzir o custo da produção, algumas empresas optam por tecidos mais baratos e de baixa qualidade, reduzindo o tempo de vida útil da peça e causando desconforto para o animal. Outras empresas já não economizam na hora de produzir e utilizam tecidos caríssimos, mas que não se adéquam às necessidades do pet, podendo causar incômodo e até mesmo ter uma baixa durabilidade, como no caso do uso de tecidos muito delicados.
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A análise do tecido a ser utilizado na roupa é fundamental. Deve-se levar em conta diversas características comportamentais do pet, como por exemplo, o comprimento do pelo, o fato dele se coçar com as unhas, viver em contato com a terra e temperatura ambiente.
Tendo essas características em mente é possível realizar uma boa escolha e optar por tecidos que não causam irritação, puxam pelos ou enroscam facilmente. Um dos tecidos para moda pet mais utilizados é o Soft (microsoft). Feito de poliéster e elastano, ele apresenta uma estrutura mais felpuda, um toque agradável, um baixo custo, não causa alergia e é capaz de aquecer e proteger o pet.
Descrição: Tecido Soft
Foto: Autor
Depois temos sarja, brim, plush, flanela, moletom e malhas de PV e algodão que também podem ser utilizados. Tecidos pesados e com toque mais seco, como o brim e a sarja, devem ser forrados para não agredir o couro do animal. Já tecidos como cetim, seda e musseline são leves e possuem um toque suave, porém puxam muito fio e criam eletricidade estática (o que faz o pelo do animal ficar arrepiado), tornando-se inadequados para os bichinhos.
Descrição: Tricoline de algodão listrado
Foto: Autor
Desta forma, ao desenhar a peça, é legal já ter em mente os tecidos para moda pet que são mais adequados. Isso garantirá qualidade e sucesso no desenvolvimento da sua colecão.
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