Na linha de produção têxtil, o retrabalho e a falta de interação entre os setores são os principais inimigos do processo produtivo – que na indústria do vestuário tem início no setor de planejamento, segue para o setor de criação, passa para a execução e assim por diante.
Atualmente as empresas estão mais enxutas. Muitas vezes aquele que faz a gestão do processo está fazendo, também, a gestão de pessoas, do produto e da logística. Ou seja, aquele que cuida do planejamento está tão sobrecarregado com problemas que mal consegue gerir e tomar as decisões necessárias para evitar perdas na produção.
O estudo de tempo operacional para determinar a capacidade produtiva da mão de obra direta e dos equipamentos é necessário para o balanceamento da linha de produção têxtil e a determinação do layout, que é ajustado de acordo com o volume da produção.
Após o controle desse ponto, a atenção deve ser voltada para os processos que envolvem a estrutura fabril. O fluxo do processo ou o fluxograma do produto também são ajudas valiosas na preparação do novo arranjo físico, pois permitem verificar o fluxo do produto durante a linha de produção têxtil.
O melhor arranjo físico ocorre quando há nivelamento da mão de obra com a quantidade de máquinas ou equipamentos utilizados na manufatura, de acordo com o volume produtivo desejado.
Por Wan Chi Ming
Professor do curso superior em Tecnologia da Produção do Vestuário e Pós Graduação da Faculdade de Tecnologia SENAI Antoine Skaf. É responsável pelo curso de pós graduação em Gestão da Produção em Negócios da Moda.
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