Neste post da série sobre o capítulo dois do livro “A Bíblia da Costura” ensina a proceder para identificar a silhueta do consumidor e quais as possíveis medidas que diferem da modelagem utilizada como padrão.
O livro aponta que ao escolher a modelagem da vestimenta que se deseja confeccionar, as medidas do molde podem não corresponder às do consumidor, seja em razão do tipo de corpo ou uma ou duas medidas diferentes da modelagem base.
O primeiro passo para evitar transtornos é conhecer a silhueta do usuário – se é fina, larga, pouco ou muito marcada –, para isso, analise-a em relação a uma figura do molde. Essa comparação vai servir de base para identificar quais são as principais medidas que diferem entre o molde e o corpo.
Reprodução
A relação entre modelagem e corpo podem apresentar distintas proporções, nos contornos, na postura e na simetria. Lembre-se que a silhueta não é um aspecto fixo e, com o decorrer do tempo tende, a forma humana pode ir mudando – com variação de peso e postura.
Antes de conhecer as diferenças nas medidas, o ideal é conhecer a silhueta padrão. Os moldes são confeccionados com base nesta proporção corpórea padrão, criada de forma imaginária, e possuem postura e simetria perfeitas, proporções e contornos ideias. É provável que o corpo humano difira em algum ponto desta modelagem "perfeita".
As principais variações nas proporções, geralmente, encontrarem-se um pouco mais acima ou abaixo dos traços padrão do molde – do busto, cintura, quadril. O comprimento da bainha também é algo que deve ser determinado com base nas medidas do usuário. Os contorno do molde em relação ao corpo também pode apresentar variações nas curvas e saliências.
Lembre-se: a alterações de um molde se resume a um processo simples de tirar medidas e ajustar comprimentos e larguras. Nos próximos posts, serão abordados as alterações básicas que podem ser feitas nos moldes.