Como criar coleções de moda inclusiva12 min read

Resumo: 

  • A moda inclusiva está mudando o mercado de dentro para fora; 
  • Criar coleções inclusivas é vantajoso para clientes e marcas; 
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A moda tem um papel importante na sociedade. Qualquer pessoa deveria ter o direito de se expressar através do vestuário, mas, infelizmente, isso não é sempre o que acontece. 

Fazer coleções mais inclusivas deveria ser prioridade para qualquer confecção que deseja se destacar a satisfazer seus clientes. Quando falamos de inclusividade, significa abraçar todas as diferenças, não importa qual seja. 

Neste artigo, vamos falar sobre moda inclusiva e como criar coleções adequadas para diferentes deficiências, gêneros, tamanhos e idades. Conheça marcas inclusivas e como fazer a modelagem de peças que incluam a todos. 

Boa leitura! 

Qual é a importância de criar peças de moda inclusiva? 

Aderir à moda inclusiva é muito importante tanto em uma perspectiva social, quanto uma perspectiva de negócios.  

Assim como qualquer profissão, profissionais da moda também têm uma função social. Trabalhar para um mercado mais sustentável, inclusivo e consciente é um dever de estilistas, modelistas, gerentes, analistas e de todos. 

Oferecer peças para todos os tipos de corpos é incrível. Além de conquistar novos públicos, você garante a satisfação, felicidade e fidelidade dos seus clientes.  

Numa outra perspectiva, a moda inclusiva também é uma boa oportunidade de negócio. Por ser escassa, mas ter bastante demanda, sua confecção terá a possibilidade de ser uma pioneira na área e se destacar. 

Ou seja, desenvolver coleções que incluam todas as pessoas é uma clássica situação ganha-ganha. 

Leia mais: Qual a importância de criar uma tabela de tamanhos de roupas plus size? 

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O que é moda inclusiva? 

A moda inclusiva procura abraçar todos os corpos, independente de deficiência, tamanho, idade ou gênero.

A moda inclusiva é uma área do mercado fashion que procura pesquisar, desenvolver e vender roupas que sirvam a todos. Isso engloba peças adequadas às diferentes deficiências, gêneros, tamanhos e idades.  

Esse conceito veio depois da busca que essas comunidades fizeram pelos seus direitos de inclusão na sociedade em geral.  

Pessoas com deficiência, pessoas idosas e pessoas com diferentes tipos de corpo muitas vezes não encontravam roupas confortáveis para vestir. Isso gerava dificuldades no dia a dia e até sentimentos de exclusão.  

A moda inclusiva surgiu para resolver essas questões e trazer mais igualdade. Ela se preocupa com a praticidade, conforto e funcionalidade das roupas.  

Por exemplo, usa fechos magnéticos, tecidos fáceis de vestir e modelagens que não limitam o movimento. Tudo é pensado para facilitar a vida das pessoas. 

Além disso, a moda inclusiva respeita a identidade de cada um. Existem roupas sem gênero, com tamanhos amplos e cortes que atendem diferentes corpos.  

Muitas marcas de moda já investem em pesquisas sobre como melhorar a experiência de quem veste essas peças. 

A moda inclusiva não é apenas tendência. Ela é um passo importante para tornar o mundo da moda mais acessível, diverso e justo para todos. 

Leia mais: 10 filmes que todo profissional de moda deveria assistir 

4 exemplos de peças de moda inclusiva 

A moda inclusiva precisa atender pessoas com diferentes necessidades. Não é só sobre estilo, mas também sobre conforto e funcionalidade. Marcas de moda que seguem esse caminho já trazem roupas mais práticas e fáceis de vestir. 

Confira alguns exemplos: 

1) Peças adequadas a diferentes deficiências 

Pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida precisam de roupas que facilitem o dia a dia. Por exemplo, roupas com fechos magnéticos são mais fáceis de abrir e fechar.  

Também há calças com aberturas laterais para quem usa próteses ou cadeira de rodas. Marcas de moda inclusiva fazem pesquisas sobre essas necessidades para criar roupas que ajudam de verdade. 

2) Peças para terceira idade 

A terceira idade precisa de roupas confortáveis e fáceis de vestir. Muitas pessoas idosas têm limitações nos movimentos. Por isso, roupas com aberturas largas e tecidos leves são ideais.  

Também ajudam as calças com cintura elástica e blusas sem botões. A moda inclusiva pensa nesses detalhes para dar mais autonomia e conforto. 

3) Peças sem gênero  

As roupas sem gênero podem ser usadas por qualquer pessoa, sem distinção. Essas peças são importantes para quem não se sente representado pelos modelos tradicionais.  

A modelagem deve ser reta, sem marcar demais o corpo. Tecidos confortáveis e cores neutras funcionam bem nesse caso. Muitas marcas de moda já apostam nessas criações. 

4) Peças com ampla grade de tamanhos  

Nem todo mundo tem o mesmo tipo de corpo. A moda inclusiva oferece roupas em tamanhos variados, do PP ao Plus Size. O importante é garantir que todas as pessoas se sintam bem e confortáveis.  

Modelistas precisam pensar em gradações que atendam diferentes medidas e proporções. Marcas de moda que fazem isso mostram respeito e cuidado com a diversidade corporal. 

Leia mais: O que é moda sem gênero e por que investir nesta tendência? 

Marcas que já trabalham com moda inclusiva no Brasil 

Cada vez mais, surgem marcas de moda que pensam nas necessidades das pessoas com deficiência e de outros grupos diversos. Muitas dessas marcas fazem pesquisas sobre as melhores formas de criar roupas inclusivas.  

No Brasil, já existem iniciativas importantes que mostram como a moda pode ser mais acessível para todos. 

  • A Riachuelo lançou uma coleção de moda inclusiva em parceria com a marca Barbie e À La Garçonne. As roupas têm ajustes simples e grade de tamanhos ampla, com peças do PP ao 3G; 
  • A Tommy Hilfiger Adaptive também oferece roupas adaptadas. As peças têm fechos magnéticos, costuras especiais e modelagem confortável para pessoas com deficiência; 
  • A Ki Amor aposta em pijamas adaptados para crianças com deficiência. Ela oferece, por exemplo, bodies com botões em áreas diferentes para auxiliar com trocas de roupa; 
  • A Costuras do Imaginário é um projeto que consiste na oferta de roupas e acessórios com estampas em braile. A iniciatia procura proporcionar autonomia para pessoas com deficiência visual; 
  • A Freeda é uma marca que tem como público-alvo pessoas da terceira-idade com limitações. Suas roupas são funcionais para auxiliar seus clientes com artrose, mobilidade temporária ou permanente, Alzheimer ou Parkinson. 

Essas marcas mostram que a moda inclusiva é uma realidade crescente no Brasil. A inclusão vai além da roupa: ela transforma vidas. 

Leia mais: 7 marcas de roupa sustentáveis para conhecer e se inspirar 

Como fazer modelagem abraçando a moda inclusiva? 

Os modelistas têm papel essencial na moda inclusiva. É o trabalho de modelagem que garante que a peça seja confortável e funcional para todos. Algumas dicas ajudam você a começar, como as seguintes: 

Compreenda a necessidade do seu público  

Antes de tudo, é preciso conhecer para quem você vai criar.  

Pessoas com deficiência, idosos ou quem busca roupas sem gênero têm necessidades diferentes. Faça pesquisas sobre esse público. Converse com quem usa essas roupas. Isso ajuda a entender o que precisa melhorar. 

Pense na ergonomia da peça 

A ergonomia garante que a roupa seja confortável e fácil de vestir. Pense em quem tem dificuldade de mexer as mãos ou dobrar os braços. Prefira modelagens mais soltas e aberturas amplas. Evite detalhes que dificultem o uso. 

Faça uma gradação ampliada 

Na moda inclusiva, é necessário procurar incluir a maior quantidade de tamanhos possível.

A gradação precisa atender vários tipos de corpos.  

Amplie a tabela de medidas, pensando em pessoas com corpos fora do padrão tradicional. Isso inclui tanto tamanhos maiores como menores. Marcas de moda inclusiva oferecem peças para todos os perfis. 

Adicione detalhes funcionais  

Os detalhes fazem a diferença na moda inclusiva. Fechos magnéticos, velcro, elástico e tecidos que esticam ajudam muito. Bolsos acessíveis e costuras suaves também são importantes. Pesquise soluções que facilitam o uso. 

Simule e ajuste, se necessário 

Depois de modelar, simule como a roupa vai vestir o corpo da pessoa. Prove, teste e ajuste. A prova de roupa é essencial para garantir conforto e usabilidade. Faça ajustes com base no feedback de quem vai usar a peça. 

Leia mais: Como tornar os processos de modelagem e costura mais assertivos? 

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Como a tecnologia auxilia na modelagem de peças inclusivas? 

A tecnologia ajuda muito na criação de roupas inclusivas. Com ela, é possível fazer peças que atendam todos os públicos com mais rapidez e precisão. 

Confira mais alguns aspectos da tecnologia na modelagem de peças de moda inclusiva: 

Digitalização de moldes 

A digitalização transforma o molde físico em um arquivo no computador. Assim, você pode ajustar e adaptar o molde com facilidade. Isso economiza tempo e evita erros. Para a moda inclusiva, facilita a criação de variações para diferentes necessidades. 

Criação de moldes em 2D 

O software de modelagem em 2D permite fazer moldes precisos e personalizados. Você consegue trabalhar medidas específicas e criar peças sob medida.  

Na moda inclusiva, é possível pensar em modelagens diferentes para quem tem necessidades especiais. 

Gradação automática 

Com a gradação automática, o sistema cria vários tamanhos a partir do molde base. Isso é essencial para quem precisa de uma grade ampla.  

Você pode criar tamanhos para crianças, adultos, terceira idade e pessoas com deficiência, tudo no mesmo projeto. 

Simulação em 3D 

A simulação em 3D mostra como a peça vai vestir no corpo antes de costurar. Você pode testar caimento, ajuste e conforto de forma digital. Na moda inclusiva, isso garante que a roupa atenda quem realmente vai usar. 

Leia mais: Como simular a sua modelagem no manequim 3D? 

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FAQ

Como surgiu a moda inclusiva?

A moda inclusiva surgiu através da necessidade de diferentes partes da população em ter roupas adaptadas ao seu cotidiano.

Quais são os exemplos de práticas de moda inclusiva?

Alguns exemplos são a oferta de roupas para diferentes tipos de deficiência, tamanhos, idades e gêneros.

Qual é a diferença entre moda inclusiva e acessível?

Os conceitos são bem parecidos, mas a moda inclusiva procura incluir todos os corpos. Já a moda acessível pode oferecer tanto roupas funcionais para que tem alguma limitação, quanto peças mais baratas e acessíveis financeiramente.

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Audaces
A Audaces é referência mundial no desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor da moda, integrando processos, pessoas e tecnologia.

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