O Centro de Tecnologia da Indústria Química Têxtil – Senai-Cetiq do Rio – está desenvolvendo um estudo do padrão antropométrico do brasileiro. Com o auxílio de um aparelho chamado scanner humano é feito um mapeamento das medidas de pessoas de todas as regiões do país.
Reprodução / O Globo
O estudo do padrão antropométrico do brasileiro deve ser concluído até julho de 2014 e os dados levantados vão gerar tabelas de medida padrão, regionais e nacionais. Atualmente, algumas confecções utilizam tabela própria, o que faz com que o tamanho das peças tenham uma graduação maior em uma determinada marca e menor em outra.
Até o momento o estudo do padrão antropométrico do brasileiro já colheu informações de 6,5 mil pessoas de todas as regiões do país e, até o final da pesquisa, deve colher as medidas de mais 3,5 mil pessoas. Os voluntários respondem a um questionário sobre os hábitos de consumo e permitem a retirada de medidas do corpo, por meio de fita métrica, por um técnico.
Os voluntários ainda passam pela leitura de um equipamento. Vestindo uma lingerie especial, são posicionados dentro de uma cabine e, por incidência de luzes brancas durante 60 segundos, 100 medidas do corpo são mapeadas. O equipamento possui conexão com um computador, que recebe as informações e cria uma imagem tridimensional.
Modelagem rápida
O estudo antropométrico pode ajudar a padronizar os tamanhos das roupas, mas também pode levar algumas empresas a refazer as modelagens e as graduações. Se o trabalho for feito a mão, pode levar muitos dias para deixar tudo em ordem.
Com o auxílio de um sistema para confecção é possível reduzir o tempo gasto com o processo de redesenho dos moldes. Com o CAD têxtil Audaces Vestuário, por exemplo, é possível criar regras de graduação no software e, com a ferramenta graduação, pode-se utilizá-los para fazer as modelagens em diferentes tamanhos.
Fonte: O Globo