Resumo:
- Livros de modelagem são ótimos instrumentos de capacitação profissional, tanto para quem está no comecinho da carreira ou já tem prática e quer se especializar;
- A internet tem muita informação, dificultando o filtro do conteúdo de qualidade, mas livros escritos por profissionais continuam sendo boas fontes de conhecimento;
- Porém, nada é escrito em pedra e tudo pode evoluir. As lições ensinadas pelos autores dos melhores livros de modelagem podem ser aplicadas com mais assertividade na Audaces360. Faça o teste grátis!
É natural que tanto profissionais em início de carreira quanto mais experientes que se interessem em aprimorar seu conhecimento. No entanto, há muita desinformação online, e muitos não sabem selecionar quais são os melhores sites de moda e livros de modelagem.
No entanto, sites e pessoas experientes no mercado da moda podem ajudar nesse momento da carreira. A indicação de bom material de estudo faz total diferença na jornada de um profissional. Cooperação traz força ao mercado, todos ganham.
Por isso, nós fizemos uma lista com os 5 melhores livros de modelagem para você ler e aprender mais a respeito do assunto. Conheça autores talentosos, como Mukai e Maggio. Também, aproveite e entenda melhor o que essa técnica é e a diferença de moulage.
Faça uma boa leitura!
Sumário
5 livros de modelagem que vale a pena adquirir!
1. Modelagem Prática Para Confecção de Roupas em Tecido Plano – Marlene Mukai
É possível misturar antropometria com técnicas de modelagem brasileiras, inglesas, italianas, alemãs, francesas e coreanas. O resultado final, você confere no livro de Marlene Mukai. Entre seus ensinamentos, há 3 lições super valiosas, que são:
- Modelar respeitando a diferença das proporções de corpo;
- Conferir as medidas certas antes de cortar a peça;
- Escolher o melhor papel para moldar suas ideias.
Por fim, esse livro ainda traz um material de apoio muito bom. Você recebe uma tabela de medidas e informações sobre como alterar os tamanhos dos moldes. Tudo isso, então, é ensinado no contexto de modelagem de tecidos de pano, técnica na qual Mukai é mestra.
2. Modelagem Industrial Feminina – Cristina Rollim e Elaine Radicetti
Esse livro é ideal para quem quer avançar na carreira, mas não só pelas questões técnico-artísticas. O livro “Modelagem Industrial Feminina” é focado em modelistas que querem aprender a trazer um diferencial para o seu trabalho e competir no mercado.
Cristina Rollim e Elaine Radicette mostram-se excelentes profissionais da área da modelagem. As autoras trazem sabedoria sobre como escolher os melhores valores para aspectos importantes de uma nova coleção.
Entre eles, você aprenderá a lidar com caimento, vestibilidade, conforto, funcionalidade, forma e tendências. Tudo isso será ensinado pensando nas exigências do mercado e em como impressioná-lo.
3. Modelagem Prática Especial Lingerie e Moda Praia – Marlene Mukai
Mukai é uma profissional tão incrível que seu material aparece duas vezes na lista de melhores livros de modelagem. Dessa vez, ela fala de dois assuntos bem específicos. São eles a lingerie e a moda praia.
Esse livro serve tanto para profissionais planejando produtos para vender quanto para quem quiser desenhar pessoas originais para si mesmo. Entre as peças que Mukai ensina a fazer estão o corset, o top, a camisolas, sutiã, sungas, biquínis e muito mais.
4. Moulage: Arte e Técnica no Design de Moda – Annette Duburg e Rixt van der Tol
Duburg e Rixt van der Rol trazem neste livro importantes lições sobre o moulage. Entre elas, estão os principais componentes de diversos tipos de peças de roupas. Assim, você aprende mais sobre a prática e a história dessa técnica da alta-costura.
“Moulage: Arte e Técnica no Design de Moda” não é um livro puramente sobre prática. Ele também traz fatos importantes da história da moda, como os modelos mais importantes dos principais designers do século XIX.
5. Moulage, Modelagem e Desenho: Prática Integrada – Bina Abling e Kathleen Maggio
Por fim, mas não menos importante, indicamos “Moulage, Modelagem e Desenho: Prática Integrada”. Nesse livro, Maggio e Abling ensinam sobre a integração das três atividades ditas no título, mostrando como elas são realmente praticadas na indústria da moda. Ou seja, integradas no processo criativo.
A linha de raciocínio do livro segue uma ideia bem bacana de mostrar como funciona o processo de criação de uma peça de roupa passo-a-passo em contextos parecidos ao do seu tema central. Aliás, prepare-se para colocar a mão na massa. As autoras não ficam só na teoria, elas trazem exercícios passo a passo para você praticar suas lições.
O que é modelagem?
A confecção de roupas acontece em várias etapas. Algumas podem servir para aprimorar, finalizar, ou melhorar uma coleção. No entanto, é impossível realizar um processo de confecção sem passar pela modelagem.
Essa etapa altamente complexa é responsável por transformar todas as ideias e os conceitos por trás da coleção em moldes, para que então eles se concretizem como peças concretas e precisas. Inclusive, há muitas técnicas possíveis para ela.
Entre as mais comuns, estão a modelagem:
- Plana, a mais utilizada;
- Vetorizada, conhecida como “o futuro da criação”; e a
- Tridimensional, a “técnica moulage”.
Todas elas possuem características próprias, sendo necessárias conforme cada ocasião. Diferentes tipos de confecções, peças, estilos e cenários podem exigir o uso de uma ou outra dessas opções.
LEIA MAIS: Dicas para melhorar o seu trabalho com modelagem
Modelagem plana
A modelagem plana ou bidimensional é a mais comum e praticada por profissionais da moda. Seu principal uso é na confecção de modelos e peças piloto, pela sua praticidade e rápida aplicação.
Trata-se de reproduzir as formas em papel e adaptar seu desenho, linhas e proporções em 2D. Porém, roupas são tridimensionais, certo? Então, há necessidade de fazer adaptações matemáticas e geométricas.
Sendo assim, é um método bastante técnico e exige anos de experiência ou facilidade com cálculos e percepções dimensionais para aplicá-la com eficiência.
Algumas ferramentas são necessárias para aplicar a modelagem bidimensional. Primeiro, você precisa de instrumentos de medição, como réguas, esquadro, curvas francesas e outros que o projeto peça.
Com elas, você fará linhas que dão origem aos chamados moldes básicos. Só que as dimensões não podem ter números provindos de especulação pura. Existem tabelas de medidas que o modelista usa para transpor graficamente o desenho original.
Apesar dos cálculos, complexidade das técnicas e erros possíveis na hora de transpor o molde para um manequim tridimensional, não se assuste.
Ela ainda traz pontos positivos, como facilitar o corte dos moldes, diminuir o desperdício de material e usar materiais simples e baratos em comparação a outras técnicas.
Então, em termos de recursos, é ideal para quem está começando e quer se desafiar. No mínimo, servirá para estudo e criação de portfólio.
Isso será vantajoso na hora de procurar por uma vaga em uma empresa de confecção ou captar investimentos se precisar apenas de exemplos práticos das suas ideias.
Modelagem vetorizada
Alguns profissionais, inclusive parceiros da Audaces, chamam a modelagem vetorizada de “o futuro da criação”. Seu outro nome, em inglês, é CAD que vem de Computer Aided Design, que pode ser traduzido como desenho com auxílio do computador.
Esse tipo de técnica é uma ramificação das etapas da modelagem bidimensional, pois insere desenhos 2D de forma vetorial e informatiza.
Há muitos softwares que ajudam na confecção de roupas, mas há ainda aqueles especializados na modelagem vetorizada, ou seja, construção de moldes direto no computador.
Um bom exemplo de software para modelagem vetorizada é o Audaces Moldes. Esse software, que é integrável com outras soluções da Audaces 360, permite:
- Ampliar seus moldes e planejar encaixes, sempre de forma precisa;
- Desenvolver e modificar moldes direto no computador;
- Graduar de forma simples o projeto, alcançando agilidade e qualidade;
- Rapidez, precisão, inovação e velocidade;
- Economia com tempo e matéria-prima ao encontrar automaticamente os encaixes certos e que usam menos tecido;
- E tudo isso é facílimo de aprender.
Modelagem x moulage (modelagem tridimensional)
A diferença entre modelagem e moulage é que esta última é, na verdade, uma forma tridimensional de fazer seus moldes. No entanto, as duas são complementares e a prática é feita de forma invertida uma da outra.
A moulage (modelagem em francês) é a ideia de usar um manequim de corpo inteiro ou busto como prova das suas peças.
Você testa os pedaços de tecidos, compara com os modelos de plástico e vai envolvendo os corpos falsos enquanto registra o resultado em uma folha, como na modelagem 2D. E essa técnica traz inúmeras vantagens para os modelistas.
Há uma liberdade criativa enorme que o artista pode explorar. Você pode usar o manequim como modelo de qualquer ideia. Conforme se faz os testes, é possível modificar formas, volumes, contornos e outros pontos.
Ah, e além disso, o profissional pode criar modelos únicos e personalizados e verificar in loco o que funciona e o que não; No entanto, muitos profissionais não gostam dessa técnica e é por bons motivos. O desenvolvimento de coleções com o uso de moulage é muito mais lento e custoso.
O material base da moulage é mais caro do que o usado normalmente nessa operação. E, se você usar o tecido que deseja para a peça final, haverá desperdícios caso o protótipo dê errado.
LEIA MAIS: 10 dicas para dominar a técnica da moulage
Entenda como as soluções Audaces podem ajudar a colocar sua aprendizagem em prática
Os diferentes profissionais autores de bibliografia da moda às vezes possuem opiniões divergentes, e isso acontece de fato às suas próprias vivências e próprios estudos. E, você não precisa escolher só um para ler e estudar.
As lições desses livros, mesmo quando parecem se contradizer, são complementares. Ou seja, vale muito a pena conferir todos eles. O máximo que pode acontecer é você aprender um pouco mais sobre as técnicas e o funcionamento das ferramentas que não usa.
No entanto, para tirar melhor proveito dessas lições, você precisa da multissolução Audaces360. Para cada etapa do processo de uma coleção, temos ao menos 5 maneiras de deixá-la mais assertiva, ágil e efetiva.
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