Nas confecções, o risco pode ser realizado de forma manual ou automática, com grandes vantagens do sistema automático. No processo automatizado, depois de desenvolver o molde no computador ou digitalizá-lo, o modelo é reproduzido em um plotter têxtil – espécie de impressora que produz desenhos em grandes dimensões.
Etapa fundamental no processo produtivo, o risco dá início à definição do encaixe da modelagem e aproveitamento de tecido, do forro e das entretelas começam a ser definidos.
Plotter têxtil utilizado na impressão de riscos/ Reprodução
Ele dá origem à folha matriz (folha riscada com os moldes para corte) ou risco marcador – marcação realizada em uma folha de papel da largura do tecido e do comprimento da mesa de corte ou do enfesto. Os moldes são encaixados sobre o papel de modo a otimizar ou melhor utilizar a largura do tecido e comprimento da mesa.
Confira, abaixo, algumas características do risco manual e do risco automático:
Risco manual (direto no tecido ou sobre o papel)
– Lentidão na execução;
– O giz não se apaga;
– Tecido com elastano deforma o risco;
– Não permite cópias.
Risco Automatizado (uso de plotter têxtil)
– Economia de tempo;
– Permite manter uma cópia fiel do original;
– Arquiva os moldes para que se mantenham em perfeito estado;
– Largura de impressão na medida ideal;
– Qualidade na impressão dos riscos;
– Permite que o operador mantenha-se adiantado à produção dos enfestadores.
Fontes: Apostila de Costura do IFSC e Monografia da UFJF
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