Os consumidores estão ficando mais exigentes e buscam roupas que unam estética, bom caimento e ergonomia. Porém, a aplicabilidade desses conceitos na mesma modelagem é um desafio para os profissionais da moda. A fim de fazer uma análise sobre este aspecto, a doutora Marizilda Menezes e a mestre Patrícia Spaine desenvolveram um estudo com as empresas de confecção, docentes e discentes.
O estudo foi compilado no artigo “Modelagem Plana Industrial do Vestuário: diretrizes para a indústria do vestuário e o ensino?aprendizado” que pode ser acessada aqui.
As pesquisadoras optaram por estudar a aplicabilidade da ergonomia e antropometria na modelagem, porque esta é uma etapa que tem como objetivo adaptar a coleção à produção.
Ao analisar os dados do estudo, as pesquisadoras perceberam que no processo de ensino da modelagem, a ergonomia e a antropometria são levadas em consideração, mas nem sempre são aplicadas antes do traçado do molde.
Isso aponta que o ensino realizado – ou que ainda será aplicado – não oferece o suporte necessário ao processo de construção dos moldes com foco em ergonomia e antropometria.
O estudo possibilitou identificar que os conhecimentos aplicados por alunos e modelistas não são suficientes para a elaboração de moldes mais adequados à necessidade do consumidor.
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