As indústrias da área de confecção estão sempre buscando aperfeiçoar a produção para se tornarem mais competitivas. A necessidade de automatizar os processos fez surgir softwares especializados, que auxiliam na migração do método manual para o automático de forma rápida e objetiva.
No processo manual, as etapas normalmente são demoradas e de baixa precisão, pois os modelistas desenvolvem moldes em papel, que serão traçados no tecido e então cortados, ou utilizam o sistema de moulage, quando os moldes são trabalhados em papel fino diretamente em um manequim e depois são transferidos para um papel mais firme ou para um computador.
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Mas como a digitalização de moldes entra em uma confecção?
Os sistemas de digitalização de moldes reproduzem, no computador, as curvas e medidas exatas que o modelista fez no papel. Como? Através de uma fotografia dos moldes que será transferida para o software específico. Além de se tornarem mais precisos, os moldes também podem ser digitalizados de uma só vez, através de uma simples fotografia digital.
Para facilitar ainda mais é possível encontrar uma gama completa de produtos – mesa de apoio aos moldes, câmera fotográfica digital e software – que, juntos, garantem melhor resultado. A preocupação do modelista será criar os moldes e fotografá-los, as configurações serão feitas diretamente pelo software, facilitando o trabalho.
Com os moldes no computador será possível graduar, aperfeiçoar moldes e criar novos modelos, de uma maneira mais fácil, simples e organizada, deixando de lado os inúmeros moldes pendurados nas paredes. Sem contar a possibilidade de criar um banco de modelagens e reaproveitar os modelos já desenvolvidos, sem o risco de perdê-los.
Além de melhorar a produção da empresa, a digitalização de moldes auxilia o modelista a evitar falhas e otimizar seu trabalho.
Por Jorge de Paula