Resumo:
- Os desafios sempre chegam a indústria de confecção. Seja por meio de novas tendências, questões de sustentabilidade ou até mesmo crises mundiais;
- Saber lidar com os desafios e ter meios para que eles não prejudiquem seu negócio é essencial. Por isso, é possível ter na tecnologia uma aliada para estes momentos;
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De acordo com Marcelo Prado, Diretor da Inteligência de Mercado, a produção de roupa no Brasil caiu mais de 90% em 2020. Ela impacta diretamente as vendas e gerando um déficit de 70%.
Passado esse período, as empresas voltaram a produzir e vender seus produtos, tentando reencontrar seu ritmo de trabalho.
Porém, o cenário ainda assusta, o comportamento do consumidor mudou como consequência do isolamento social.
Outros desafios da indústria de confecção são a exigência de criatividade excessiva, uma preocupação cada vez maior com os impactos ambientais e o uso acelerado das redes sociais.
Sumário
Neste post, iremos tratar destes itens com mais detalhes. Confira!
Qual é a importância da indústria de confecção?
A indústria têxtil é uma área que está há mais de 200 anos no Brasil, gerando negócios e solidificando a maior cadeia de moda do ocidente.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit) traz dados que mostram a importância do segmento no país. Um exemplo é que a moda representa cerca de 16,7% dos empregos nacionais.
Segundo o Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecção e Vestuário (Comtextil) da Fiesp, existem 27 mil indústrias do setor no Brasil.
As perspectivas de futuro para o segmento também são muito positivas.
O vestuário teve a maior variação no IPCA, com uma alta de 2,11%, além de um aumento de 1,1% nas vendas de 2022, se comparado com o ano anterior.
De acordo com economistas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento de 2022 deverá ser de R$208 bilhões, uma média de R$17 bilhões por mês.
Entenda o cenário da indústria têxtil no Brasil
Em 2022, o cenário da indústria têxtil no Brasil não era dos melhores devido à alta inflação e aumento do valor de insumos.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção destacou que o aumento do algodão, uma das principais matérias-primas do setor, teve uma alta de 10% apenas nos primeiros meses do ano. Porém, em seis meses, esse número chegou a 30%.
A inflação alta trouxe para o mercado a redução da capacidade de consumo, além das vendas a prazo se tornarem mais caras, devido ao aumento das taxas de juros.
Leia mais: Descubra como – e por que – aplicar automação têxtil na sua empresa
5 principais desafios na indústria de confecção
A indústria de confecção vem sofrendo com alguns desafios pós-pandemia no Brasil e no mundo.
Conheça os 5 principais e saiba como superá-los:
1) Produtividade
A concorrência desleal de países asiáticos, nos quais as leis trabalhistas e ambientais são pífias, cria um real estorvo para a confecção nacional.
Se soma a esta condição a popularização de movimentos como o “See Now, Buy Now”, que exige uma produção acelerada de peças e o alastramento de lojas de fast fashion.
Este tipo de produção, com mais de 10 coleções anuais, gerou um grande desafio: a melhora de produtividade, junto a redução de custos e o aumento da eficiência.
Uma alternativa muito buscada para solucionar este desafio é o uso de tecnologias.
Ou seja, é possível usar sistemas que otimiza o uso de tecidos e aviamentos, facilita a produção em série de cortes e a criação de croquis ou o envio de fichas técnicas entre departamentos.
Outra possibilidade é a terceirização de atividades como corte, costura, armazenagem, marketing e distribuição.
2) Sustentabilidade
A conscientização dos impactos ambientais causados pela indústria de confecção tem exigido que as empresas se adaptem para produzir peças mais duráveis.
As peças precisam de práticas sustentáveis e seguras – tanto para os trabalhadores quanto para o meio ambiente – e de materiais mais eco-friendly, como lã reciclável, linho orgânico e algodão.
Esse tipo de produção pode trazer um aumento de custos às peças; mas, ao mesmo tempo, uma melhora no branding e no posicionamento das marcas.
Leia mais: Entenda o que é e qual o objetivo do movimento Fashion Revolution
3) Aumento do custo da matéria-prima e do dólar
Há cinco anos, o dólar era cotado a R$ 1,80. O aumento de 70% fez com que os investimentos em maquinário importado, stakeholders, e de matéria-prima, fossem revistos para encaixar no orçamento novamente.
As incertezas presentes na economia e a oscilação frequente do real frente ao dólar fazem com que os investimentos tenham de ser pensados em um espaço menor de tempo.
Por outro lado, a indústria nacional investiu na qualidade dos produtos e, hoje, compete de igual para igual com os importados.
Sendo assim, o planejamento e a busca por uma produtividade são fatores essenciais para se manter competitivo nesse cenário.
Leia mais: O que é roupa virtual e como impacta a indústria da moda?
4) Novo comportamento do consumidor
Nos últimos anos, as marcas de moda sentiram importantes mudanças no comportamento do consumidor.
Quem antes era influenciado apenas por grandes revistas do setor e desfiles de moda internacionais, hoje tem como referência uma gama bem mais diversa de influenciadores.
Agora, são os digital influencers, modelos, celebridades e estilistas que ditam o que é tendência ou não fora do eixo de mídia principal.
Isso exige uma adaptação grande em termos de posicionamento de marca para continuar sendo relevante para o seu público-alvo.
Além disso, o volume de informações a que todos têm acesso hoje faz com que as lojas se mantenham antenadas sobre o que movimenta não somente os grandes mercados, como Nova York, Londres, Paris e Milão. O olhar também está em áreas emergentes, como Bangkok, Rio de Janeiro e Tóquio.
Outra mudança tem relação com a compra online. Cada vez mais o mercado vem crescendo e fazendo com que as marcas se adaptem.
Elas precisam de posicionamentos digitais compatíveis com as exigências do mercado. Por exemplo: você está inserido em quantos e quais marketplaces hoje?
5) Criatividade e inovação
Com mais informação, o consumidor se torna também mais exigente. É preciso surpreendê-lo, apaixoná-lo e criar um grande senso de desejo para que ele consuma a sua peça – e não uma das outras milhares às quais ele é exposto todos os dias.
A criatividade e o design de moda se tornaram fatores decisivos na manutenção de uma marca e no aumento de sua competitividade no mercado.
É preciso pensar em novos modelos, cores, texturas, formatos, cortes e acabamentos para oferecer uma verdadeira experiência aos clientes – e não apenas mais uma peça de vestuário.
Leia mais: Quais são os impactos que a tecnologia aplicada na moda traz para a indústria têxtil?
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As tecnologias podem ajudar sua confecção a superar os desafios previstos para a indústria.
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FAQ
Um dos exemplos é que a moda representa cerca de 16,7% dos empregos nacionais.
Produtividade, sustentabilidade, aumento do custo da matéria-prima e do dólar, novo comportamento do consumidor e criatividade e inovação.
Pelos processos de produção de fibras, fiação, tecelagem e aviamentos, até o desenvolvimento e produção do vestuário, incluindo as fases de criação, modelagem, pilotagem, costura, beneficiamento e estamparia.