A mesma empresa de confecção apresentada no post anterior sobre o tema recebeu um novo pedido do cliente para desenvolver 100 toalhas de mesa. O modelista foi até o local para medir o tamanho das toalhas. Depois de analisar as mesas, que eram redondas, percebeu que a modelagem das toalhas deveriam ter o diâmetro de 1,60m.
Como se tratava de mesas redondas, a empresa adquiriu um tecido com 1,60m de largura. Para confeccionar este pedido, a empresa teve que comprar 160m de tecido.
Ao gerar o mapa de corte no software Audaces, a empresa percebeu que o aproveitamento seria a 78,55%, gerando um desperdício de 21,45%.
Crédito imagem: Arquivo pessoal Dênis Fraga
O valor do tecido para a confecção das mesas foi de R$ 10,00 o metro, totalizando um custo de R$ 16,00 para cada toalha.
Crédito imagem: Arquivo pessoal Dênis Fraga
O que podemos analisar é que o consumo foi de 1,60m ou R$ 16,00 para cada toalha e o aproveitamento foi de 78,55% – o que gerou desperdício. Se buscamos o máximo aproveitamento para melhorar o consumo, por que o desperdício no mapa de corte das mesas redondas não impactou no custo da peça?
Quer saber mais sobre a teoria do Redondo e do Quadrado? Confira aqui.
Por Dênis Fraga
Professor de Tecnologia em Design de Moda no Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais