Mas para além dos ditames de modas e comportamentos, esses e muitos outros filmes (refiro-me aos filmes do post anterior) – bem como diretores, atores, personagens – serviram e ainda servem, constantemente, como inspiração para o desenvolvimento de coleções de moda.
Percebo o “casamento” entre cinema e moda, cada dia mais “apaixonado” e sólido – a relação entre essas duas indústrias é, hoje, simultaneamente, complementar e competitiva, o que a torna bastante produtiva.
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A abordagem temática, a atenção e o apuro estético da indumentária do filme, e, sobretudo, a eficaz transposição da linguagem cinematográfica para a linguagem de moda, expresso em filmes como Moulin Rouge (2001), Piratas do Caribe (2003), Memórias de uma Gueixa (2005), Maria Antonieta (2006), A Dama de Ferro (2011), O Diabo veste Prada (2006), Sexy and the City (2008), Coco antes de Chanel (2009) revelam a vitalidade e viabilidade plástico-econômica dessa relação.
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A despeito do lugar comum, muitas vezes, figurino e coleção de moda, patenteiam que criar a partir da “matéria velha” e com base no princípio de alteração e continuidade, pode ser altamente renovador (desde que se alimente o espírito criativo).
Ah! Merece destaque nesse campo, a potência visual da atual série de filmes que recontam e/ou releem os contos de fadas – verdadeiros alentos para nossa potencial necessidade criadora que serão abordados em outros posts.
Por Clícia Machado
Consultora da Federação das Indústrias de Minas Gerais