O século XX é marcado pela crescente necessidade capitalista de produzir mais com preço baixo, utilizando menos matéria-prima e padronizando os produtos para facilitar a produção em larga escala.
Com o capitalismo e a produção em massa, forças globais, de expansão e uniformização das técnicas e tecnologias e dos artefatos gerados pela indústria são constantes. Porém, forças opostas de personalização e adaptação também se fortalecem como forma de diferenciação e identificação, gerando novas demandas e novos mercados.
Segundo Ono (2006), o design clama pela inovação ao mesmo tempo em que mantém um estreito vinculo com a realidade, não podendo desvincular-se dos contextos históricos, sociais e culturais.
Com esse intuito surge uma nova metodologia: a colaborativa. Ela aparece facilitada pelas novas tecnologias, como a internet, a videoconferência, as redes de comunidades, os softwares e ferramentas específicas de visualização e comunicação, que utilizam quase sempre de protótipos virtuais e ferramentas CAD para compartilhar conceitos e opções de design.
Nesta metodologia, escritórios e equipes de designers em pontos diferentes do planeta estão conectados trocando informações e conhecimentos fundamentais ao desenvolvimento e adaptação dos produtos às pessoas, às culturas, às novas tecnologias e aos diversos e diferentes mercados consumidores.
Nos próximos textos veremos algumas novas tecnologias e como elas podem auxiliar no processo de interação com o consumidor e qual o reflexo para a indústria.
Por Andrea Zatta
Consultora e Coordenadora da Pós Graduação de moda e Gestão do Senai Londrina
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