Lucía Andrea Vinatea Barberena
Designer, antropóloga e empresária de moda
Antigamente, como os alimentos eram mais escassos, ter um corpo farto era sinal de poder — você só podia comer em abundância se fosse rico. Hoje em dia, a oferta de alimentos (industrializados, fast food, etc) é enorme. Logo, é mais fácil ser gordo do que ser magro.
Ser magra, aliás, dá um trabalho danado (eu que o diga!), e os produtos e serviços para emagrecer movimentam muito dinheiro. O padrão de beleza, consequentemente, mudou para aquilo que é mais difícil de alcançar: a magreza.
Libertando o tecido adiposo
Se a gordura já foi bela, por que hoje ela é tão indesejada? Nós, gordinhas, somos reduzidas ao nosso peso, quando, na verdade, somos seres humanos completos, com sentimentos, ideias e opiniões. E, porque não, repletas de beleza, independente do que a sociedade diz ou deixa de dizer.
Auto-estima em primeiríssimo lugar
Ainda bem que os tempos estão mudando e hoje existe a internet, uma ferramenta poderosíssima para trocar informações e criar consciência a respeito de muitos assuntos. Não faltam grupos e comunidades onde mulheres formam uma rede de apoio para as mais diversas questões, inclusive a aceitação do corpo e a importância da auto-estima entre as gordinhas.
Sumário
Sem desculpas
Com tanta inspiração, não restam desculpas para não se amar. Sei que a aceitação de si mesmo não acontece da noite para o dia, mas espero que possamos ao menos dar o primeiro passo!