Por Paula Guimarães
Modelista e Professora do SENAI Londrina
Normalmente é feita uma peça piloto para direcionar todo o processo de produção industrial. A tal peça piloto do vestuário custa à empresa um valor relativamente alto e dificilmente é visto com bons olhos o feitio de mais de uma peça piloto, mesmo quando isto se faz necessário em razão de alterações sofridas após a prova.
Uma dica para o modelista visualizar tanto a vestibilidade quanto os casamentos das costuras e detalhes antes de liberar a modelagem para corte e costura da peça piloto do vestuário é plotar os moldes e montá-los grampeando como se estivesse costurando, tentando visualizar erros e ajustes no próprio papel e provando no manequim ou no próprio modelo de prova, consegue-se assim reduzir de maneira considerável possíveis problemas que só seriam detectados depois da peça costurada e muitas vezes em tecidos com pouca metragem adquiridos apenas para a pilotagem. Não é preciso montar toda a modelagem. Normalmente com apenas metade dos moldes é possível provar no manequim e visualizar os possíveis erros.
Esta prática requer o gasto de papel e grampos, porém reduz possíveis repilotagens na peça piloto do vestuário por causa da modelagem e os custos acarretados daí.
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