A roupa exerce a função de proteger e permitir à pessoa que a veste liberdade e conforto necessários com o uso. Uma modelagem bem feita respeita informações da criação, característica de tecido e, principalmente, os limites do corpo. Dessa forma, é possível proporcionar os movimentos de que a pessoa precisa. A roupa ainda é usada como meio de divisão cultural e de classe social.
A ergonomia tem como conceito, segundo Itiro Iida, ser “o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”.
A ergonomia na moda é usada para encontrar o espaço do corpo na adequação do produto desenvolvido por meio da modelagem, proporcionando conforto, funcionalidade e segurança da roupa com o propósito do bem-estar humano, em todos os seus aspectos.
Os conceitos ergonômicos devem ser aplicados em todo o processo de construção da roupa. Um excelente designer precisa tomar partido das questões que envolvem a modelagem ergonômica e pensar em como os acabamentos, etiquetagens e suas informações, usabilidade e funcionalidade da roupa estão aliadas à modelagem para a construção do produto ideal, objetivando uma interação maior com seu consumidor final.
A modelagem ergonômica envolve todas essas questões que se referem ao conforto e deve ser pensada para proporcionar o bem-estar humano no vestir. Nesse sentido, é possível fazer alterações nas modelagens atuais para atender às demandas específicas do mercado, bem como suas necessidades e limitações.
A união da modelagem com o estudo da ergonomia traz muitos benefícios para a confecção que atua dessa forma, pois, assim, permite que ela assegure melhor caimento das modelagens e, consequentemente, melhor vestibilidade das peças.
Que tal entender um pouco mais de ergonomia e aplicá-la no seu trabalho como modelista?
Leia mais:
Estudo aponta importância da ergonomia na modelagem
Livro de modelagem aborda questões de ergonomia
Ergonomia no vestuário: os desafios da aplicabilidade