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A Economia criativa é um termo para classificar novos modelos de negócio relacionados ao campo da criatividade e que visam a geração de renda. Diferentemente da economia tradicional baseada na agricultura e no comércio, a Economia Criativa busca produzir produtos e serviços criativos tangíveis e intangíveis com base também nos conteúdos intelectuais e artísticos. Boa parte das atividades que envolvem a Economia criativa vem do setor da cultura, tecnologia e inovação. Também fazem parte deste composto outros campos como Arquitetura, Gastronomia, Publicidade, Design, Cinema e vídeo, Rádio, Artesanato, Música, além da Moda.
Percebida como uma das grandes estratégias de desenvolvimento para os próximos anos, a Economia Criativa também é conectada à lógica da sustentabilidade. Várias empresas que utilizam bases criativas para o processo de criação e inovação apresentam cases voltados para a criação de bens ecofriendly.
Hoje para aumentar a competitividade é necessário que as empresas, para além das estratégias de marketing, busquem o diferencial por meio da criatividade. Materiais alternativos, meios de manufatura diferenciados e a busca por singularidade dos produtos manufaturados em pequena escala, de forma artesanal são alguns exemplos de Economia criativa. No Brasil, por exemplo, o estilista Ronaldo Fraga é um dos pioneiros na área e também microempresas vêm se unindo para buscar ações criativas vinculadas aos negócios.
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