O ramo das pesquisas de tendências configura inúmeras ferramentas quanto ao estudo de sinais de condutas que visam auxiliar e interpretar códigos de comportamentos. A importância do indivíduo como protagonista aponta perspectivas do que poderá ser consumido no futuro e permite aos pesquisadores e designers um bom planejamento. Nesse contexto, a busca por padrões de tendências através das bases provenientes da Antropologia Social é válida, entre elas está a netnografia.
A etnografia consiste na inserção do pesquisador no ambiente natural do objeto a ser estudado. Na moda, os levantamentos etnográficos são desdobrados por meio da interpretação dos padrões de comportamento e consumo no dia a dia de determinadas subculturas e hábitos de compra. Com a popularização da internet, a pesquisa online, também chamada de netnografia ou Etnografia online, é suporte para o entendimento do comportamento do consumidor no ambiente virtual. Roberto Kozinets, um dos primeiros a abordar esse neologismo para a classificação das pesquisas on-line, afirma que o ciberespaço estuda as culturas dos grupos por meio de observações em chats, fóruns e comunidades virtuais.
A partir daí, empresas passam a se adaptar às reais necessidades de seus consumidores por intermédio das pesquisas online para, posteriormente, projetarem seus produtos e serviços de acordo com a necessidades de seus clientes. No efêmero campo da moda, a netnografia é importante para o entendimento das mudanças de padrões e novos direcionamentos de tendências.
Para um maior aprofundamento acerca do tema, sugere-se o livro Netnografia, de Robert V. Kozinets:
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