Qual menina que nunca sonhou em ser modelo? Mas o caminho não é tão fácil como parece. São tantos os requisitos: você tem que ter postura, controlar a alimentação, fazer exercícios, ter uma vida regrada e ser magra, muito magra. O namorado da modelo é a fita métrica ou a balança.
Este tema divide as opiniões e causa certa polemica. Afinal, qual o seu tamanho? A mídia ajuda muito bombardeando com um padrão de beleza muitas vezes inacessível. Mas como exigir um padrão de beleza em um país como o nosso, que possui tantas belezas e padrões – resultado de uma imensa miscigenação?
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A busca pelo corpo ideal e pelo enquadramento neste perfil faz com que o número de meninas com bulimia, anorexia (doenças na qual a pessoa sempre se acha gorda e tenta de tudo para emagrecer) ou a vigorexia (doença na qual a pessoa por mais malhada que seja, se acha magra) aumente cada vez mais.
A magreza antes imposta pelo mundo da moda não existe mais, fato que podemos verificar com a ascensão das modelos plus size. As passarelas ainda preferem as mais magras, pois a ideia que o estilista quer passar, o caimento da roupa, além da elegância, são características que podem ser facilmente visualizadas em corpos que não possuem tantas curvas: só que esta preferência pelas magras é pelas magras saudáveis.
Para conscientizar sobre as doenças causadas pela magreza excessiva, o mercado da moda tem desenvolvido campanhas de conscientização. É necessário, também, que as pessoas se conscientizem que a beleza exposta nas passarelas é mera estética para embelezamento, que a estrela ali é a roupa, e não quem a veste.
Afinal existe um padrão de beleza universal? A resposta é não. Os padrões de beleza seguem as mudanças socioeconômicas. Hoje Gisele Bündchen é considerada um mulher bonita e bem resolvida. Nas décadas de 60 e 70, tinha-se esse ideal com as misses.
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A grande batalha na atualidade é entre as modelos plus size e magras. Mas elas que são modelos que se entendam: o que queremos hoje é que a mulher esteja segura de si, se aceite, se ame e se ache linda do jeito que é. Que ela saiba qual a roupa que valoriza o que ela tem de melhor e faça da rua a sua passarela do dia a dia.
Por Fernando Lira