Resumo:

• Trendsetters significa “criadores de tendência” e se refere aos profissionais mais influentes no mundo da moda;
• Ficar atento ao trabalho de trendsetters permite a você lançar coleções em sintonia com as mudanças desse mercado;
• Desperdiçar material e tempo atrasa o esforço das marcas de estarem atualizadas. Teste grátis Audaces360!

As pessoas mais sintonizadas com o futuro são aquelas responsáveis por criá-lo. Por isso, é muito importante ficar atento aos trendsetters, os criadores de tendência, ao seu trabalho. As inovações que esses profissionais trazem reverberam pelo mundo e marcam época.

Conhecer o passado e o presente do trendsetting permite entender como as tendências funcionam e até mesmo prever para onde elas vão. Quem fica atento às redes sociais, segue os nomes mais importantes e se atenta a notícias, é quem está preparado para lançar coleções vanguardistas.

Confira abaixo o que são os criadores de tendência, como eles surgiram e alguns dos nomes que redirecionaram a evolução da moda. Descubra também como é possível seguir a carreira de trendsetting e mostrar que suas ideias criativas são capazes de revolucionar conceitos.

Faça uma boa leitura!

O que são trendsetters e como eles surgiram?

Criadores de tendência são aqueles que pensam, criam e até se vestem com ideias avant-guard, ressignificando conceitos antigos. Eles também devem ser influentes o suficiente para que essas mesmas ideias se espalhem de forma massiva.

No entanto, não precisa ser um designer milionário para ser um trendsetter. Até influenciadores digitais em início de carreira, desde que conquistem o público e façam buzz, são capazes de ditar tendências. No entanto, o trendsetting só se tornou mais democrático com a era da internet.

A origem desse movimento é datada no século XX. Nessa época, enquanto a produção em massa crescia na indústria da moda americana, a alta-costura francesa ainda se concentrava na liderança da moda entre os ricos. Nessa época, Paris era um ponto de encontro cultural para designers, artistas e escritores.

A troca de ideias e a conexão entre profissionais dos dois países criou uma atmosfera excepcional, necessária para a inovação na moda. Nesse cenário, alguns designers dominavam a cena por capturarem o espírito do seu tempo e traduzi-lo em moda de alta aceitabilidade, criando tendências.

Leia mais: Você sabe o que são macrotendências e como elas afetam as passarelas? Descubra!

A carreira de trendsetting

Não existe receita de bolo para inovar e se tornar um trendsetter. É exatamente por não ter uma resposta pronta que quem consegue encontrar a sua própria se destaca. No entanto, há algumas dicas que podem ajudar a começar essa procura.

Segundo Valerie Chan, membro do conselho da Forbes, há quatro dicas para deixar de ser um seguidor de tendências e se tornar um criador. Elas servem para qualquer mercado, inclusive o da moda.

Confira as dicas, adaptadas para o mundo fashion

1. Identifique um espaço vazio no mercado: pense em grupos sociais, life-styles e sensações que as pessoas compartilham, mas nunca puderam expressar de forma plena nas suas roupas;
2. Resolva uma necessidade urgente ou imediata: as pessoas expressam suas dores e desejos diariamente nas redes sociais. Às vezes, são bem específicas sobre o que gostariam de vestir, mas não encontra. Em outras vezes, depende de você decifrar como traduzir essas vontades em roupa;
3. Torne sua ideia acessível: para a tendência acontecer, seu público-alvo deve ser capaz de reproduzi-la;
4. Construa uma comunidade de advogados de marca: conheça seu público, conquiste seguidores e construa boas relações no seu ciclo, incluindo outros influenciadores.

Ficar atento às tendências também é um fator fundamental, pois não há nada de inovador em reinventar a roda. Há sites que se especializam em atualizar seus leitores de todas as notícias sobre tendências da moda nas últimas 24h, como Fashion Trendsetter.

Conheça 3 trendsetters famosos

Não basta ser influente e criativo para definir tendências. As inovações devem mudar as perspectivas das passarelas, inspirar profissionais e ter um grande alcance. Confira três trendsetters que deixaram seu legado no mercado da moda, como mostra:

Paul Poiret

Paul Poiret criou vestidos em forma de tubo que libertaram as mulheres dos espartilhos e foi o primeiro couturier (em francês, “designer de haute couture“, “alta costura”) de Paris do século XX a se tornar um trendsetter. Poiret também foi o primeiro designer de moda a lançar perfumes, que ele criava de acordo com suas coleções.

Coco Chanel

Gabrielle Chanel, também conhecida como Coco, estava na vanguarda da moda francesa após a I Guerra Mundial. Chanel popularizou o estilo “Garçon”, ou menino, com suéteres e vestidos de jérsei, e foi a primeira designer a fazer calças de alta moda para as mulheres. Com um estilo livre, Chanel criou uma imagem moderna desejada por todas.

Jean Patou

Jean Patou criou o famoso estilo “melindrosa”, em 1925, acentuou a linha do quadril, fortaleceu a silhueta reta, fez saias mais curtas e com bainhas desiguais. Essa peça foi encurtando até que chegou à altura do joelho, o que foi um marco, já que as mulheres exibiram seus joelhos pela primeira vez em público. Ele confirmou que a mulher jovem e independente era o novo ideal.

Leia mais: Conheça a diferença entre estilista e figurinista

Assertividade e tecnologia na gestão de coleções é tendência

Criar tendências ou estar atualizado são ações que não permitem que o profissional perca tempo. O mundo da moda gira muito rápido e o fashion design está cada vez mais democrático. Não basta ser o primeiro a ter a ideia, é preciso torná-la real e mostrá-la ao mercado antes dos outros.

Por isso, a tendência na indústria da moda é a junção de assertividade com tecnologia. Digitalizar e dinamizar as coleções, enquanto reduz ou elimina erros de concepção, modelagem ou uso de tecido, permite o profissional dedicar mais tempo à criação.

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Confira também as previsões para o futuro da moda até 2025:

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